quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Review: The Invisible Man (1933)

The Invisible Man (1933)

Baseado no livro de H. G. Wells, o filme de 1933, realizado por James Whale, faz parte dos monstros  clássicos da Universal. Whale foi o realizador de Frankenstein (1931) e ainda viria a realizar The Bride of Frankenstein (1935), mas The Invisible Man faz jus a estes? A resposta, para mim, é... Nem por isso. O filme retrata a loucura e o abuso de poder. Sem crescendo. São praticamente setenta minutos que se atropelam. Não há tempo para estabelecer empatia com as personagens, tudo parece exagerado e precipitado. O potencial está lá todo, só não foi bem aproveitado (diz um gajo qualquer sentado em frente a um computador).  É verdade que não li o livro e talvez a narrativa seja mesmo assim, mas por alguma razão o filme é baseado e não copiado. Certas cenas precisavam de tempo para respirar.
Nem tudo é mau, aliás, os efeitos especiais são sublimes. Sem "para a época". É o primeiro filme de Claude Rains nos Estados Unidos (teria uma carreira de sucesso com Mr. Smith Goes to Washington (1939), Casablanca (1942), Notorious (1946) ou ainda Lawrence of Arabia (1962). Henry Travers, o famoso anjo de It's a Wonderful Life (1946) também dá a sua perninha e Gloria Stuart, a Rose idosa de Titanic (1997) também marca presença.
Resumidamente, é um filme que já leva umas três ou quatro sequelas e provavelmente algum remake. Esqueçam tudo o que disse, o mais provável é que não perceba nada disto.

6/10
R.D.


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