quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Dez preparações de papéis mais extremas de Daniel Day-Lewis

Daniel Day-Lewis é um nome incontornável da representação. Três Oscars como melhor actor, algo inédito (Jack Nicholson também tem três, mas um deles é de melhor actor secundário) e segundo o IMDb mais 91 prémios, entre os quais Globos de Ouro e Baftas.
É conhecida a sua entrega aos papéis, mas será que conhecem essa entrega assim tão bem? Fiquem a conhecer as dez preparações de papéis mais extremas de Day-Lewis:


10º - The Ballad of Jack and Rose (2005)


Rebecca Miller, esposa de Day-Lewis ofereceu-lhe este papel. Como forma de agradecimento, o actor saiu de casa para viver o isolamento da sua personagem. Desta não estavas tu à espera Rebecca.

9º - Lincoln (2012)


Para dar vida a Abraham Lincoln, Daniel Day-Lewis exigiu que todos, inclusive Spielberg, o tratassem por "Sr. Presidente" e não permitiu que actores de origem britânica falassem para ele com a sua pronúncia natural, por medo que também ele saísse da pronúncia americana.

8º - My Left Foot (1989)


Quando Daniel Day-Lewis teve de interpretar o poeta paralisado Christy Brown, recusou-se a sair da cadeira de rodas. Para onde quer que fosse o actor tinha de ser carregado pelos membros da equipa. Exigiu também que todas as refeições lhe fossem dadas na boca.

7º - The Boxer (1997)


Para interpretar Danny Flynn, Daniel foi treinado pelo antigo campeão de pesos pesados Barry McGuigan durante um ano e meio. Para além de treinar todo o dia, durante todos os dias, o actor ainda tatuou a mão, para, segundo ele, entrar na personagem.

6º - The Unbearable Lightness of Being (1988)


Para interpretar Tomas, aprendeu checo e recusou sair da personagem durante todo o tempo de filmagens (oito meses). 

5º - The Last of the Mohicans (1992)


Para este papel aprendeu a construir canoas e a caçar a própria comida. E recusou comer tudo o que não fosse morto por ele.

4º - There Will Be Blood (2007)


O actor secundário deste filme era Kel O'Neill. Era, porque desistiu do projecto alegando que Day-Lewis é demasiado intenso. Para entrar na personagem, Daniel aprendeu a trabalhar com as máquinas que extraem o petróleo e achou que tinha de atirar bolas de bowling verdadeiras contra o, agora sim, actor secundário Paul Dano.

3º - Gangs of New York (2002)


Para Bill the Butcher, Day-Lewis foi aprendiz de talhante. Falou com sotaque de Nova Iorque durante todo o tempo de filmagens e ocupava os tempos livres a afiar facas. Recusou vestir casacos quentes porque não faziam parte da época e, surpresa, apanhou uma pneumonia. Porque vá... É o Day-Lewis, rejeitou a medicina moderna para se curar, preferindo a medicina da época.

2º - In The Name of the Father (1993)


Para retratar com exactidão um prisioneiro condenado injustamente, Daniel passou várias noites sozinho na prisão abandonada onde estavam a filmar. Para uma cena de interrogatório, fez uma directa de 72 horas (3 dias) e obrigou a equipa de filmagens a abusar verbalmente dele.

1º - The Crucible (1996)


Não tomou banho durante todo o tempo de filmagens para viver segundo a higiene dos século XVII. Como se isto fosse pouco, construiu a casa onde a sua personagem ia morar e ainda ajudou na construção do restante set. Não satisfeito, achou que precisava viver durante um tempo numa casa sem electricidade e água corrente.


De fazer inveja ao Chuck Norris!  

























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